domingo, 12 de outubro de 2014

A personificação que o nome traz

Eu já sabia que seria assim. Que primeiro eu me sentiria mais próxima ao saber se seria uma menina ou um menino. E que precisava dar-lhe um nome, para que pudesse me conectar ainda mais com ela.
Agora que decidimos que será Nina, ela é A Nina. Não mais bebê, nem menininha, mas minha filha caçula Nina.
Chega a ser estranho o poder que o nome tem. O poder que as palavras têm. Nomear algo o torna mais palpável, mais real. E agora tem sido assim. Quando ela se mexe, eu imagino o que está fazendo, se ainda tem espaço pra piruetas, imagino sua carinha... Não vou cair na besteira de tentar prever como ela será, porque já deu errado com a Aurora. Ainda bem, porque superou qualquer idealização que eu pudesse ter feito. Nasceu branquinha, com covinhas e costas peludinhas. Na hora tomei o maior susto, nunca imaginei que uma filha minha com o Nego fosse ser branca assim. E ela veio. E Nina? Como será que virá? Parecida com a irmã e com o pai, ou comigo? Ainda não sonhei com ela, com a carinha dela. Com Aurora aconteceu de sonhar uma vez com ela com uns 7 anos. Era clara e tinha o cabelo chanel bem escuro e liso. Será que ela vai ficar assim? Espero ainda sonhar com a Nina, mas sem criar expectativas. Ela virá como tiver de vir. Pois se já nos escolheu pra ser sua família, se já escolheu o nome que queria ter (escolheu mesmo, porque Nina nem estava na lista enorme de nomes que eu estava pensando! Foi uma sugestão do Arthur quando olhávamos sites de nomes e na hora pensamos "É, pode ser! Nina é bonito..."), irá escolher como e quando vai chegar e que carinha vai ter.
E eu aceito tudo que vier. Venha, minha Nina!

Entrego. Confio. Aceito. Agradeço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário